segunda-feira, 25 de outubro de 2010

SEEB MA APOIA CHAPA 2 AEBA LIVRE: É hora da mudança!

Eleições na AEBA
Sindicato apoia chapa 2: ‘AEBA livre é hora da mudança’


        No dia 11 de novembro acontecem as eleições para a nova diretoria, Conselho Fiscal e representantes da AEBA triênio 2011/2013. A direção do Sindicato apoia e pede o seu voto para a chapa 2: ‘AEBA livre é hora de mudar’. Na avaliação da diretoria, é “preciso considerar o atual cenário, a forma como  a AEBA tem encaminhado a luta dos bancários do BASA e assim decidir por esta que entendemos ser a melhor opção”.
        A diretoria do SEEB/MA defende uma AEBA autônoma e independente de governos e partidos políticos, e que cumpra efetivamente os princípios estatutários de defender o interesse dos bancários do BASA perante a diretoria do banco e do Governo Federal, assim como não vacile na luta contra qualquer investida do Governo Federal que ameace a perenidade, os objetivos e as funções do Banco da Amazônia - indo às ruas, se for preciso, e se integrando aos movimentos sociais do país.
      Representando os bancários do Maranhão, Arnaldo Marques de Almeida (Ag.SLS/Centro) e Antônio Mariano de Lima(Ag.Caxias) compõem a chapa 2: ‘AEBA livre é hora de mudar’.

NÓS, DIRETORES DO SEEB/MA, APOIAMOS E PEDIMOS E O SEU VOTO PARA A CHAPA ‘AEBA livre é hora da MUDANÇA’!


David Sá Barros Presidente (BB).
José Maria Correa Nascimento  Secretário Geral (BB).
Enock Bezerra Silva Secretário Organização (CAIXA).
Raimundo  de Jesus Targino Júnior Sec. de Finanças e Administração (CAIXA).
Moisés Silva Espíndola Sec. de Imprensa e Comunicação (BB).
Edna Lúcia Silva de Vasconcelos Secretário de Formação Sindical (ITAÚ/UNIBANCO).
Eloy Natan Silveira Nascimento – Sec.de Políticas Sindicais e Sociais (CAIXA).
Edvaldo Ferreira Castro Secretário de Assuntos Sócios Culturais(HSBC).
Maria Regina Sanches de Sousa Sec. de Saúde. e Seg. do Trabalho (BRADESCO).
Raimundo Nonato Costa Sec. de Assuntos Previdenciários (BASA).
Luís Carlos Oliveira Silva Sec.de Assuntos Jurídicos e Rel Trabalho(BB).

domingo, 24 de outubro de 2010

Balanço da greve dos bancários!

2º TURNO TRAS UM DOS MELHORES ACORDOS SALARIAIS DOS ÚLTIMOS ANOS, MAS DESNUDA A PAUTA REBAIXADA E A FALTA DE ESTRATÉGIA DO SINDICATO E DA CONTRA/CUT E DESMASCARA A FARSA DA MESA ÚNICA.

A campanha salarial dos Bancários, que está se encerrando, foi marcada pela conjuntura eleitoral. A pauta rebaixada proposta pela CONTRAF/CUT, de reajuste de 11% e a Mesa Única, que livra o governo da responsabilidade de responder a campanha, anunciava o velho atrelamento das entidades ao governo e prometia uma campanha fria para se fechar com 6% de reajuste. Tanto é assim que a CONTRAF/CUT fez votar em todos os fóruns anteriores a campanha salarial, como a conferencia nacional e os congressos do Banco do Brasil e da CEF o apoio a sua candidata.
Protelou-se a GREVE para o fim de setembro, poucos dias antes do 1º turno. A regra era não atrapalhar as eleições e impedir que a categoria, por conta das eleições arrancasse um acordo que pudesse prejudicar os Banqueiros. Mas nem tudo deu certo. As eleições presidenciais não se resolveram no 1º turno e no novo contexto do segundo turno permitia um acordo salarial sem precedentes, pois não seria nada bom para a candidata do governo uma greve nos Bancos Federais, tão comentados na Propaganda eleitoral. De fato, a CEF e BB são tema de proposta de ambos os candidatos a presidência, embora saibamos que se não lutarmos pouca coisa vai mudar para melhor.       
A categoria Bancária está de parabéns, pois demonstrou mais uma vez que não foge a luta. Por outro lado, perdemos, por conta da política de atrelamento das entidades ao governo, uma oportunidade de alcançar um reajuste histórico. Se tivéssemos construído uma caravana à Brasília e solicitado negociações formais entre os Bancos Federais e o Ministério do Planejamento, teríamos trazido o governo para centro da questão e em virtude das eleições alcançado um acordo muito superior ao que conseguimos.
Basta ver que a maioria dos Bancos alcançou um reajuste superior à pauta de reivindicações. Como é possível uma categoria conseguir um reajuste maior que aquele que pediu? Primeiro que isso prova o que a oposição vem falando ao longo dos anos: estamos pedindo pouco. Segundo o governo teve que entrar em cena para evitar desdobramentos políticos da GREVE nas eleições e terceiro tudo isso desmontou a farsa da Mesa Única da FENABAN. Na própria mesa da FENABAN houve desentendimentos entre os Bancos Federais, loucos para por fim à GREVE e o Bradesco e Itaú, que estavam, com o perdão da palavra “cagando” para o movimento, pois não existe, e isso é um problema, GREVE nos Bancos Privados.
O BRB alcançou reajuste maior que a FENABAN, o BB e a CEF também, provando que os Bancos Públicos podem conceder mais e não o fazem porque o movimento sindical bancário é controlado, pelego, governista, a CONTRAF/CUT prefere defender o governo aos trabalhadores Bancários. Tudo bem que queiram defender o governo, então têm que deixem o movimento bancário e tornarem-se membros do governo.
O Governo Já conta com muitas instituições para a sua defesa, nós só contamos com nossas entidades, se eles começam a defender o governo então ficamos completamente sem representação.  Chegamos à conclusão que a única forma de alcançar nossas reivindicações é construir lideranças comprometidas com a luta dos Bancários. 

A categoria bancária merece lideranças melhores!

A GREVE NO PARÁ.

    Dois fatores marcaram a GREVE no Estado do Pará. A força da categoria EM MOVIMENTO e a postura da nova diretoria do Sindicato. Os trabalhadores Bancários provaram mais uma vez sua capacidade de Luta, mas a nova diretoria do sindicato mais uma vez não investiu na greve, não estruturou os piquetes, não foi capaz de realizar grandes atividades. Os dois maiores fatos da GREVE, o Piquete no BANPARÁ e o ATO do BASA foram propostos pela Oposição. E no caso do BANPARÀ o Sindicato simplesmente virou as costas para categoria.
    A GREVE no Pará também foi marcada pelo autoritarismo e completa falta de democracia da Nova Diretoria do sindicato. Encerramento de assembléia a toque de caixa com diretor apagando as luzes do auditório, o fechamento dos portões do sindicato aos trabalhadores do BANPARÁ e, o que é mais grave, a Diretoria do SINDICATO está se especializando de calar a palavra daqueles que tem uma opinião diferente.
    Nessa campanha salarial os membros da oposição bancário foram por várias vezes impedidos de usar a fala nas Assembléias. A oposição bancária, por outro lado, esteve em todos os dias na GREVE, construiu os piquetes, mobilizou trabalhadores, ajudou a esclarecer os pontos da negociação. Mas mesmo construindo a Unidade da GREVE na base a oposição bancária teve sua voz calada pela Diretoria do Sindicato.
    Enquanto os novos diretores aprendem a ser autoritários e antidemocráticos os ex-presidente do Sindicato sumiu da campanha salarial e priorizou completamente a eleição de sua candidata ao governo do Estado. Se o ex-presidente do Sindicato esta liberado pelo Sindicato para campanha não sabemos, mas se for assim estamos diante de um fato muito grave.
    Já vivemos uma fase assim na gestão do Levi à frente do sindicato, esperamos sinceramente que esse tempo não volte.         

Contra os 7,5 % oferecidos pelos banqueiros, bancários defendem greve dia 30; CEF (RS) já aprovou a greve !

O lucro dos bancos se mantém em alta, a Caixa Federal, por exemplo, teve uma variação de 53,49% em seu lucro no primeiro semestre deste ano em ralação ao ano passado, e o HSBC 41,12%. Mas, os banqueiros e o governo insistem e arrochar os salários dos bancários com um acordo rebaixado.
A inflação medida pelo INPC de Setembro de 2007 à Agosto de 2008 é de 7,15%, e os bancos ofereceram reajuste de 7,5%, ou seja, 0,35% acima da inflação.
Essa proposta está gerando uma grande raiva na categoria e isso vai gerar uma grande greve dos bancários. Em todo o país, o MNOB/Conlutas (Movimento Nacional de Oposição Bancária) está discutindo a preparação da greve para o dia 30/09 e a categoria está aceitando muito bem essa proposta.
Contra os 7,5% oferecido pelos Bancos o MNOB/Conlutas defende greve já e a CUT só uma paralisação de 24 horas
Apesar de rejeitar o índice apresentados pelos bancos, a Contraf/CUT não demonstra convicção para lutar contra os banqueiros e o governo. A proposta que aquela entidade está fazendo para os seus sindicatos é que organizem assembléias no dia 29 e uma paralisação de 24 horas no dia 30.
A intenção deles é bem clara, querem fazer uma greve só depois das eleições de 05 de Outubro. Isso só vai contra a vontade da categoria que tem muita pressa em receber um aumento no salário e a PLR para se desafogar das dívidas.
O MNOB/Conlutas já vinha cobrando assembléias e um calendário de mobilização que apontasse a greve da categoria para a semana de 24/09, logo após a ultima rodada de negociação. Agora, o MNOB está defendendo nos sindicatos do Rio Grande do Norte, Bauru e Maranhão, uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 30.

Essa proposta também será levada para as assembléias dos grandes sindicatos como SP, Rio e Brasília, através das Oposições Bancárias.
O MNOB/Conlutas chama aos bancários de todo o país que atropelem os sindicalistas da CUT que estão enrolando a categoria e aprovem a greve a partir do dia 30. Essa tem de ser a resposta dos bancários contra os 7,5%.
MNOB/Conlutas defende que ser resolva a campanha salarial rápido, antes do agravamento da crise
Os banqueiros estão falando que há uma dificuldade em fazer uma concessão para a campanha salarial, por conta da crise financeira americana. O governo Lula faz bravatas dizendo que a crise é problema do Bush e que o Brasil vai muito bem. A Contraf/CUT segue o discurso do PT e repete a ladainha de que os bancos brasileiros não têm nada haver com a crise americana.
Com isso, a CUT defende a proposta de jogar a greve para mais pra frente, depois das eleições do dia 05/10. Isso não é a vontade da categoria, pois os bancários têm muita pressa em resolver a campanha salarial, pois todos estão com dívidas e precisando receber um aumento nos salários e a PLR.
Mas, o mais perigoso nessa proposta da CUT é a crise se agravar nos EUA e, ao contrário do que eles estão dizendo, a situação ficar muito mais difícil para a economia brasileira e isso tornar mais difícil um bom acordo para a categoria.
Esse risco que a CUT está querendo correr, o MNOB/Conlutas não concorda em passar. O que o MNOB/Conlutas defende é greve já para fechar o acordo o mais rápido possível.
Os bancários da base por todo o país precisam dar respaldo para essa posição do MNOB/Conlutas e ir para as assembléias para votar pela greve a partir do dia 30.
Em Porto Alegre, os delegados sindicais da Caixa Federal já votaram essa proposta e impuseram ao sindicato que encaminhasse o edital da assembléia do dia 29 com greve para o dia 30.
Agora é preciso repetir isso em SP, Rio e Brasília.
Informe:
Bancários da CEF (RS) aprovam greve para o dia 30/09
A Reunião Estadual de Delegados Sindicais da CEF de todo o estado do Rio Grande do Sul realizada na sede do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre com cerca de 100 presentes aprovou por consenso o indicativo de greve por tempo indeterminado na CEF à partir do dia 30/09.
A posição inicial do sindicato era a paralisação por 24 horas, porém após várias intervenções de delegados sindicais defendendo a greve por tempo indeterminado levaram o sindicato a recuar e concordar com a propota.
Os sindicatos e a Federação irão garantir o edital legal para a greve. Haverá assembléias no dia 29 para deflagar a greve de 24h e no final do dia 30 para confirmar se agreve irá continuar ou não.
Mais informações com os comps da CEF, delegados sindicais e membros do MNOB:
Moari (51 98220490),
Julio Teixeira (51 81281602)
Fernando (51 96162872)